Depressão e Suicídio. #DepoimentosDaBubas

Olá.

Depois de muito tempo, estou de volta com mais um depoimento.

O tema de hoje é algo muito complexo e que muita pouca gente tem conhecimento, ou simplesmente acha que é mais um tipo de “modinha” ou frescura por parte de quem passa por essa experiência, sim o no inhibitions vai falar do processo depressivo que muitas vezes gera o suicídio.

A depressão (para mim) é um nível de tristeza extrema, causada muitas vezes pelas expectativas frustradas que geralmente são criadas por nós mesmos, por sentimentos oprimidos, negativismos, críticas destrutivas, desmotivação, enfim.. tudo aquilo que destrói o que idealizamos e põe-nos com maus pensamentos, que sim, deitam-nos abaixo sempre!

Muita gente acha que é brincadeira, que é apenas um descontentamento, e que com o tempo passa, mas não é bem assim, a depressão tem fases e nem sempre conseguimos dar conta de que ela está ali a consumir-nos pouco à pouco...

É sempre bom observar o comportamento das pessoas a nossa volta, nem sempre todo sorriso é sinónimo de felicidade, o ser humano é bom a fingir, acreditem!

Noites passadas em claro a rolar pela cama, automaticamente originam uma dose de pensamentos, que nem sempre são positivos e geralmente enchem-nos de paranóias e inseguranças, levando-nos a tomar decisões absurdas...

Decisões como: a auto-mutilação,e na maior parte dos casos o suicídio.

Quem passa por isso não está com frescuras, não está a seguir modas, muito menos a querer chamar atenção de ninguém, simplesmente quer fugir da sua realidade, quer sentir-se bem, quer acabar com a dor que sente por dentro e não com a sua própria vida.

Sentem que não têm serventia, que estão à mais, como já disse no princípio, é um nível de tristeza extrema, uma fadiga mental, onde já nada faz sentido...

Essas pessoas precisam de muito apoio moral, muita motivação, precisam que os outros puxem por elas, é necessário que lhes mostremos que valem, e que valem muito!

Ninguém pode julgar quem sente por dentro, ou melhor, n devemos julgar as dores alheias, porque quem sente não somos nós.

Mais vale uma dor física, que passa depois de algum tempo, do que uma psicológica que vai tomando conta de ti, levando-te a tirar a própria vida, achando que estás a revolver os teus problemas.